Quero falar pra vocĂȘs da primavera de 1997, quando eu me
sentia uma merda e deitar em meu quarto sentindo o cheiro falso da terra
molhada pela chuva era meu Ășnico prazer
DepressĂŁo
Era a minha garota e andĂĄvamos de mĂŁos dadas,
Eu sonhava que sozinha, eu poderia desaparecer, mas eu sĂł desenterrava o meu passado cheio de dor.
Era a minha garota e andĂĄvamos de mĂŁos dadas,
Eu sonhava que sozinha, eu poderia desaparecer, mas eu sĂł desenterrava o meu passado cheio de dor.
Eu desabava, como a chuva de primavera.
Era 1997 e eu nĂŁo sabia de nada.
Era 1997 e eu nĂŁo sabia de nada.
Eu sinto falta de uma versĂŁo antiga, que podia sentir coisas
de uma forma que nĂŁo posso mais.
DepressĂŁo
Era a minha garota e andĂĄvamos de mĂŁos dadas,
Eu sonhava que sozinha, eu poderia desaparecer, mas eu sĂł desenterrava o meu passado cheio de dor
Era a minha garota e andĂĄvamos de mĂŁos dadas,
Eu sonhava que sozinha, eu poderia desaparecer, mas eu sĂł desenterrava o meu passado cheio de dor
Sobre o Autor
Andressa Pontes: Sonho em salvar almas despedaçadas como a minha, miro em casos perdidos e sou tĂŁo boa de queda quanto de cicatrização. Casada com a impaciĂȘncia e melhor amiga da falta de atenção, tantos anos que nĂŁo gosto de contar. Dona do portuguĂȘs mais desafinado desse paĂs e fĂŁ de poesia. Jornalista e nas horas vagas tiro foto do meu all star em todo canto de SP.
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